A madame Opalina nasceu da idéia de dar um uso moderno a antigos globos de opalina. Hoje já ampliamos para outras luminárias e que sabe o que virá amanhã... Mas para nós o mais importante é que a nossa "luz de namorar" encontre seus donos e lugares e leve afeto por onde iluminar.

Quem é Madame Opalina?

Carioca, nascida em 1969. A música sempre foi sua grande paixão. Na hora de escolher a profissão acabou optando por Arquitetura. Ingressou na Universidade Santa Úrsula, porém não concluiu o curso. Voltou a se dedicar às canções. Hoje tem vários trabalhos lançados disponíveis nas plataformas digitais e alguns novos que sairão em breve. Em tempos de pandemia e isolada em casa, além de continuar criando conteúdo musical, começou a pensar em realizar algum trabalho manual mas sem saber exatamente o quê. Decidiu trabalhar com concreto. Um dia, mexendo em suas maletas de ferramentas (adora ferramentas!!rsrsrs), encontrou um bocal vintage para lâmpadas, comprado em uma viagem que fez com seu marido a Nova Iorque, há 28 anos. Ficou surpresa por ele estar intacto. Imediatamente lhe ocorreu a ideia de fazer luminárias de concreto, mas não com o bocal embutido e sim com ele aparente, e, é claro, usando as charmosas lâmpadas de filamento. Os moldes eram simples. Foi experimentando vários formatos de base e então passou a pensar em usar cúpulas. Mas, naquele momento, não queria as cúpulas de tecidos e, por acaso, acabou chegando aos globos de opalina. Se apaixonou!!! Se apaixonou pela idéia de usar um material identificado com anos 50 e 60 do século passado e a possibilidade de combiná-lo com elementos contemporâneos como o concreto. Se apaixonou pela opacidade diáfana e mágica, diferente em cada peça. Como diz Pedro, seu marido, uma “luz de namorar”. Após comprar o primeiro globo, experimentar e ver que daria certo, começou uma busca por globos antigos e os encontrou em cores e formatos diferentes. Cada um que chegava encantava mais. Subverteu o objetivo original dos globos de opalina (servir como pendentes ou luminárias de teto) e passou a usá-los em luminárias de mesa ou de chão que criava em concreto. Pesquisou – e segue pesquisando - bocais, fios revestidos coloridos, cada material que utiliza. Fez várias bases que descartou. Tratou de buscar um modo de fazê-las mais delicadas e chegou ao concreto leve. Entre várias receitas criou a sua para obter exatamente a textura que desejava. Em outra etapa passou então a usar também as cores, inclusive no plafonnier de alumínio que dá acabamento e fixa o globo. Em certo momento, já com luminárias espalhadas por toda a casa, conversando com o Pedro, ouviu dele: “Você precisa começar a vender!! Onde vamos colocar todas essas luminárias!?!?” Ficou um pouco receosa mas, no fundo, adorou a ideia. Pediu a ele um nome que fosse a sua marca. Assim nasceu a Madame Opalina. Cada dia uma receita, cada dia uma cor, cada dia uma textura. Nenhuma luminária é igual a outra. Todas um pedaço seu. Todas únicas.